É na zona costeira, principalmente nas praias de Santa Monica, Venice, Newport e Long Beach (com os seus enormes pontões cheios de lojas, esplanadas, diversões e artistas), e nas zonas in de Beverlly Hills e Bel Air (onde a maioria das ruas são privadas), que os angelinos mais se sentem à vontade, em avenidas largas, com várias faixas de rodagem, e as suas paralelas e perpendiculares cheias de espaços verdes, palmeiras e outras árvores, e o comércio activo e fervilhante das zonas comerciais. Enquanto nas zonas residenciais a calma governa, nas comerciais a confusão abunda, encontrando-se um café Starbucks em quase cada esquina (é fácil localizar um pela enorme quantidade de pessoas que anda pelas ruas de café em copo de plástico na mão) e vários restaurantes de comida rápida.
As cadeias e restaurantes de comida rápida, como stands de Hot Dogs, Pizzarias, Subway, McDonalds, Taco Bell, Burger King, KFC, etc, são tantas que surpreendem até os mais avisados. Mas, passados poucos dias em Los Angeles percebe-se a sua profunda necessidade, tendo em conta os altíssimos custos de comer num restaurante tradicional ou mesmo de comprar comida no supermercado. Afinal de contas, apesar do altíssimo nível de vida da cidade, um menu completo no McDonalds fica em apenas 5 dólares e pouco, pouco mais de 4 euros, bem menos do que os 60 dólares que se paga por um bife num bom restaurante, sem contar com os acompanhamentos que são sempre comprados à parte.
Existem algumas diferenças gritantes de preços entre a zona da Califórnia e a realidade portuguesa. A água, por exemplo, é ridiculamente cara: uma garrafa de dois litros custa em média 2.5 dolares. Mas esse preço elevado deve-se a questões ecológicas. É que, quem tiver já uma garrafa de plástico consigo e a quiser encher, pagará apenas 25 centímos.
Já o preço da gasolina é o sonho de qualquer condutor: com vinte dólares enche-se o depósito de um dos muitos carros de mudanças automáticas que andam pelas ruas e passeia-se à vontade pelas largas avenidas e freeways (não existem portagens) de seis faixas de cada lado, onde, exceptuando à hora de ponta, não se verifica nenhum problema.
Los Angeles é também o paraíso dos não-fumadores. Em lado nenhum se pode fumar. Nem mesmo nos comboios abertos onde se fazem os passeios pelos estúdios de cinema. Aliás, em oito dias de estadia, só me lembro de ter visto alguns fumadores à saída de uma discoteca, já depois das duas da manhã.
Nos bares e discotecas, amplos e cheios de motivos de diversão, como karaokes, touros mecânicos, bowling, pistas de dança, artistas em actuações ao vivo, dançarinas exóticas, os americanos divertem-se sem limites. Apesar do alto preço das bebidas, os cocktails voam de mão em mão, mas apenas depois dos Bilhetes de Identidade serem verificados pelos empregados. Ninguém com menos de 21 anos pode comprar uma bebida alcoólica e os empregados, altamente profissionais, não facilitam. E ai de quem quebrar alguma regra. Então terá que prestar contas aos seguranças e porteiros, muito bem educados e simpáticos enormes ex-jogadores de Futebol Americano e ex-wrestlers.
04/05/2009
Viagem a Los Angeles - parte 3 - Vida em LA
Publicada por Luís Costa Pires à(s) 12:46
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