Muito brevemente, o filme "O Perfume", baseado no romance homónimo de Patrick Suskind, vai, aposto, tornar-se num grande sucesso de bilheteira por todo o mundo e, particularmente, em Portugal. É fácil fazer esta previsão já que, apesar de ser um livro pesado e de literatura "não light", este foi o romance mais vezes citado nos inquéritos de todas as pessoas (famosas e não só, recolhendo unanimidade entre todas as classes sociais e todas as áreas de trabalho) como o seu "livro preferido", logo seguido de qualquer um do Paulo Coelho ou da Margarida Rebelo Pinto. Alcançou também níveis de vendas inesperados para as livrarias portuguesas.
Sempre me fez confusão como é que um País que não lê e, na melhor das hipóteses, lê literatura mais leve (os nossos grandes autores fazem sucesso principalmente no estrangeiro e só depois aqui) deu tanta importância a um livro com uma atmosfera tão densa como "O Perfume".
Mas pronto, com a chegada do filme, fica agora desfeita uma dúvida que eu tinha. Finalmente, daqui a três ou quatro meses, a maior parte das pessoas que, nos inquéritos, refere "O Perfume" como o seu livro preferido já terá, finalmente, noção e conhecimento sobre o que fala realmente o livro.
09/11/2006
O Perfume
Publicada por Luís Costa Pires à(s) 16:20
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1 comentário:
Sim ?
Eu n�o li,
n�o ofereci,
n�o comprei,
n�o me ofereceram...
N�o vi o filme...
Era preciso?
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