Agora, com mais calma, penso na vitória portuguesa sobre a Espanha e chego a algumas conclusões.
- Temos que agradecer parte da vitória ao nosso agente infiltrado, Carlos Queirós. Fez um excelente trabalho em Madrid, ao destruir a equipa galática do Real, desmoralizando assim os seus atletas, que foram achincalhados e humilhados pela comunicação social espanhola e mundial. Curiosamente, o único jogador do Real que escapou às críticas foi Figo. De resto, bem se viu, por exemplo, a sombra que Raul, eventualmente o melhor avançado do mundo, foi de si próprio neste Europeu. Em compensação, José António Camacho, não percebendo o duelo ibérico, chegou a Portugal e devolveu a mística ao Benfica, ajudando a que, por exemplo, Nuno Gomes estivesse confiante e moralizado no momento em que desferiu o golpe mortal no peito espanhol.
- A eliminação da Espanha acaba por ser algo prejudicial em termos económicos, pois os milhares de turistas espanhóis irão, com certeza, para casa, e não deixarão, com toda a certeza, os seus euros por cá. No entanto, temos mesmo é que rezar para que não nos calhe a Inglaterra na próxima ronda. Porque, já se sabe, iríamos "marchar contra os canhões", dar uma coça nos ingleses e enviá-los para casa e, com isso, perderíamos os muitos milhares de euros que a Sra. Beckham gasta por cada dia que passa em Portugal. E, numa altura em que estamos tão necessitados de verbas que nos permitam aumentar o PIB nacional, não podemos perder a sua estadia no nosso País. É que Vitória Beckham, sozinha, vale por muitos espanhóis. Com ou sem dinheiro, obviamente.
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21/06/2004
Considerações
Publicada por Luís Costa Pires à(s) 12:55
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