Hillary Clinton abandonou a campanha e anunciou todo o seu apoio a Barack Obama, depois de, recentemente, terem participado ambos numa reunião privada. Nesta reunião Obama terá certamente prometido um lugar de destaque no próximo governo à ex-primeira-dama americana e esta, vendo a derrota aproximar-se, terá resolvido aceitar.
Esta é uma excelente notícia até porque, em determinados momentos da campanha, cheguei a temer que os americanos dessem um voto de confiança a Hillary. Mas, felizmente, será Obama a defrontar o decrépito republicano John McCain nas eleições para presidente americano e, certamente, sairá vitorioso. McCain não tem nem o carisma nem o vigor para esgrimir argumentos com o jovem, reformador e moralizado Obama. Aliás, basta olhar para um dos últimos discursos de McCain onde fala da necessidade de investir cada vez mais nos projectos espaciais da NASA, para que, daqui a 30 anos, o Homem possa aterrar em Marte.
Não sei se é falta de visão estratégica minha, mas parece-me que, apesar da colonização espacial ser um tema muito interessante, há coisas mais importantes para tratar neste momento, como tentar arranjar alternativas quanto às energias, nomeadamente o petróleo, garantir a segurança das nações, recuperar o degradado estado ambiental do planeta, combater a pobreza e o analfabetismo funcional, entre muitas outras.
Ou será que McCain já desistiu simplesmente do planeta Terra e acha melhor investirmos em formas da população terrestre sair daqui e tentar tudo de novo noutro planeta diferente?
08/06/2008
Obama, McCain e a fuga para Marte
Publicada por Luís Costa Pires à(s) 12:39
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