06/05/2004

"Acorda-me" no Teatro de São Francisco, em Lisboa

Numa altura em que dei por concluído o meu novo romance (brevemente falarei um pouco mais sobre ele), aproveito agora para fazer um pouco de "auto-publicidade" aos meus trabalhos.
O Teatro de São Francisco, em Lisboa, vai ser, no próximo dia 14 de Maio, o palco da estreia da peça “Acorda-me”, baseado no meu livro “A Desconstrução da Alma”.
A encenação está a cargo de Claudio Hochman, encenador de "O Navio dos Rebeldes" e "Proof" e vai ser posta em cena pela Companhia da Esquina. Será a segunda peça levada a cena por esta jovem companhia de teatro, que foi criada em Novembro de 2003, por decisão de um grupo de actores profissionais, com o objectivo de pesquisar e difundir a cultura ao nível do teatro, da dança e da música, sempre que possível tomando como base a produção de originais. A primeira peça que representaram foi “Rosmaninho & Alecrim”, uma peça musical infantil, com encenação de Guilherme Filipe e texto original de Jorge Gomes Ribeiro. O Teatro de S. Francisco, no Largo da Luz, em Carnide, tem uma sala climatizada com 230 lugares e rampas e lugares acessíveis a deficientes e a Companhia da Esquina conta com o apoio do Centro Cultural Franciscano e da Junta de Freguesia de Carnide.

A peça "Acorda-me" tem a sua dramaturgia baseada no meu primeiro livro de teatro, chamado “A Desconstrução da Alma”, publicado por uma associação social e cultural, o "Atelier Arte e Expressão". Esse foi o meu quarto livro, depois depois de ter já publicado os meus três romances pela Editorial Notícias, “A Rainha de Copas” (prémio Prosas de Estreia 1998), “Depois da Noite” e “Mandrágora”.
Na peça, num mesmo ambiente cénico, coabitam sentimentos opostos, numa história convergente num único sujeito, um paciente encerrado numa cama de hospital. As personagens são misteriosas: Carolina é uma mulher apaixonada. Miguel, um viajante sem passado. Rui é o próprio passado. Num mesmo espaço, o diálogo flutua por códigos éticos e morais, que diferem, por vezes, em intensidade e significado, criando desequilíbrios, ansiedades e angústias em relações proteladas pelo ciclo do eterno recomeçar e pelo desejo de que nada adormeça.
A peça será estreada no dia 14 de Maio, sendo levada a cena todas as quintas, sextas e sábados, pelas 21:30 horas, até ao final de Junho, interpretada por Jorge Gomes Ribeiro, Rita Cruz e Sérgio Moura Afonso. Os bilhetes estão à venda nas FNACs, Ticketline e PLATEIA.IOL e no local, uma hora antes do espectáculo.

Não tenho jeito para fazer esta "auto-publicidade", mas, de qualquer forma, se vos interessar, seria simpático ver-vos lá.

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