21/09/2009

O único amor (post muito longo)

Parece-me que é importante, cada vez mais, que cada um de nós entenda dentro de si que existe apenas um amor na vida, que é o amor próprio. Nenhum outro amor pode existir sem este, nenhum outro amor é mais senão a extensão do mesmo. Porque só aquele que, amando-se como é e o que é, poderá ter dentro de si a generosidade de dar daquilo que ama a quem quiser, seja a um parceiro ou à humanidade. Porque aquele que, na verdade, não tem amor próprio, quando dá, dá aquilo que é de si, um imenso vazio, uma necessidade, uma busca, uma tristeza, uma incompletude, nunca uma luz.
Porque amar é sem dúvida mais um acto de dar do que de receber. É um acto de dádiva e não de recompensa. Por isso, há primeiro que procurar a paz interior, o orgulho no acto de ser, de respirar, antes de procurar o outro ou os outros que possam completar a nossa existência.

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